A companhia afirma que produtos de outras empresas podem contribuir para confundir os consumidores
Conhecida por seus energéticos, a Monster Energy está abrindo diversos processos de violações de direitos autorais contra empresas do mundo dos games. Segundo o site Automaton, ela iniciou no Japão acusações de uso indevido de suas marcas contra mais de 100 produtos, que incluem franquias como Pokémon e Monster Hunter.
A empresa argumenta que todas elas estão usando o nome Monster de forma indevida e devem cessar imediatamente qualquer ação. Entre os alvos dela estão jogos como Pokémon X e Y, Sun e Moon e Monster Hunter Cross — a série da Capcom como um todo é acusada de fazer diversas violações de copyright.
Enquanto muitas das reclamações da empresa costumam ser negadas, isso não tem impedido sua equipe de advogados de continuar a fazê-las. Esta semana, a Monster Energy iniciou um processo contra a companhia responsável pelo jogo independente Dark Deception: Monsters & Mortals, alegando as mesmas violações de suas marcas.
A fabricante de energéticos se tornou conhecida nos últimos anos por ter se transformado em uma verdadeira “troll das patentes”. Isso significa que ela está disposta a abrir processos contra qualquer empresa que use a palavra “Monster” em seu produto, por mais que isso seja feito em contextos que nada tem a ver com energéticos.
A companhia afirma que produtos de outras empresas podem contribuir para confundir os consumidores
Monster Energy abriu processos de violação de marca contra Pokémon e Monster Hunter
Monster Energy é conhecida como um troll das patentes
Todas as reclamações abertas pela companhia afirmam que seus alvos podem “provocar confusão” entre os consumidores, que podem passar a acreditar que certos produtos têm relação direta com ela. No passado, ela chegou a processar a Ubisoft pelo game Gods and Monsters, que pouco depois mudou seu nome oficial para Immortals: Fenyx Rising.
Embora muitos dos processos abertos pela Monster Energy sejam dispensados antes de chegarem aos tribunais, a companhia não deu sinais de que vai parar com essa prática. Muitos acreditam que a intenção real dela não é necessariamente proteger suas marcas, mas sim intimidar pequenas empresas que não vão ter alternativa a não ser fazer acordos financeiros com ela para evitarem terem prejuízos maiores.
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