Sem entrar em comparações com o livro de Stephen King, minha intenção aqui é compartilhar como foi a experiência de assistir O Sobrevivente nas telonas em primeira mão. O filme entrega uma mistura empolgante de ação e distopia — bem na pegada de Jogos Vorazes, só que sem distritos, mas ainda com uma forte crítica política e social. A trama fala sobre desigualdade, controle e até onde um pai é capaz de ir para salvar a filha de uma simples gripe e tentar dar uma vida melhor à família.
Glen Powell interpreta Ben Richards, um homem comum que perde o emprego e, após a filha adoecer, se vê sem saída em um mundo brutal onde a pobreza é explorada como entretenimento. Nesse cenário, existem programas de TV nos quais pessoas se voluntariam para arriscar a própria vida em troca de dinheiro — uma forma cruel de diversão para as massas.
Ben acaba sendo pego de surpresa e lançado no pior de todos os programas: “O Sobrevivente”. Nele, três competidores são soltos em uma cidade com recursos limitados, enquanto cinco caçadores profissionais tentam eliminá-los. Quem sobreviver leva uma grande bolada em dinheiro.
O longa é bem amarrado, com ritmo acelerado, boas doses de humor e, claro, muito tiroteio e explosões — aquele tipo de filme que entrega o que promete: pura adrenalina, com um começo, meio e fim satisfatórios.
Sem grandes pretensões, O Sobrevivente é o tipo de produção perfeita para quem curte uma distopia de ação com crítica social, mas sem abrir mão do entretenimento.
🗓️ O Sobrevivente estreia nos cinemas no dia 20 de novembro e vale a pena conferir!
Escrito por: Douglas Rodrigues
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