Estreou na última sexta feira, dia 10, a nova série da Netflix chamada Insatiable. A série, que causou uma problematização antes mesmo de sua estréia por causa da proposta do trailer apresentado não é bem isso o que todos esperavam.
Na série temos a história de Paty (Debby Ryan), uma garota fora dos padrões impostos pela sociedade por estar acima do peso, que sofre bullying constantemente em sua escola e após se envolver em uma confusão com um mendigo, e ter seu maxilar quebrado, passa por um processo de dieta por se alimentar apenas por uma sonda e emagrece (sem ser esse seu plano original) e volta deslumbrante.
Temos também Bob (Dallas Roberts) , um advogado casado e bem sucedido e também preparador de miss, que enxerga em Paty uma joia rara a ser lapidada e a convence a participar de sua vida de competições de beleza.
E com isso, nossa história começa. O enredos não segue bem uma linearidade. Muitos acontecimentos são jogados na tela sem total importância. A série até tenta ter uma veia cômica, principalmente com Bob que passamos a série inteira tentando descobrir se ele realmente é hétero, gay ou bi em cenas bem extrovertidas. Aliás, o Roberts é o ponto chave da série.
Os poucos momentos de conscientização sobre algum assunto mais sério passam um pouco despercebidos, salvo a uma cena no quinto episódio, onde Paty tem uma conversa bem sincera com uma moça trans, e ambas dizem que estão com seus “corpos ideias” mas ainda não se sentem confortáveis com eles. É uma das cenas de superação mais bonitas da série.
Série, aliás que se arrasta durante seus 12 episódios e nos confirmam que o enredo inteiro teria sido melhor aproveitado em 7 ou 8 capítulos, evitando assim o final bizarro, desastrosos o e incomum, que nos faz imaginar para onde ela irá caso seja renovada para uma nova temporada.
É um besteirol americano, sem sal e só vale seu tempo pela atuação de alguns atores.
Nota do Crítico: 5/10
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