segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Dragon Ball Super: O Filme, Broly - Crítica (SEM SPOILERS)

Por Daniel Lima

Dragon Ball Super: O Filme, Broly é o mais novo filme da franquia de Akira Toriyama e o terceiro das novas animações cânones da saga e absolutamente a melhor dentre elas. A produção tem como objetivo principal apresentar o Saiyajin Broly de forma oficial na franquia, e isso é feito com maestria.

O clima do filme é totalmente introdutório e explicativo (talvez do que venha a surgir no anime quando ele retornar ou um possível novo filme). Ele volta 41 anos da história e nos apresenta o passado dos saiyajins, apresentando Paragus e seu filho Broly, que estava na incubadora ao mesmo momento que o príncipe Vegeta. Ambos são banidos do planeta devido ao suposto poder latente de Broly que poderia no futuro, subjulgar o poder latente do príncipe e com isso o principio de vingança atinge o coração de Paragus.

O longa da um pequeno salto temporal e conta uma nova versão do especial de 1990 que mostra como Bardock (o pai de Goku) salvou seu filho da destruição do planeta e lutou com todos as suas forças contra Freeza. Neste momento sabemos que o príncipe Vegeta e Raditz estavam em uma missão junto com Nappa e outros saiyajins mais velhos.

O longa da um super salto temporal e nos traz ao momento atual da vida de nossos guerreiros, pós torneio do poder. Eles descobrem então que Freeza está reunindo as Esferas do Dragão da Terra e resolvem ir atrás da última para impedir que ele faça algum pedido extravagante. E é aí que a trama realmente fica boa, pois por algum motivo, Broly está como parte do exército inimigo e consumido pelo desejo de vingança de seu pai, começa uma luta frenética com Vegeta, que continua depois com Goku, e após perder totalmente sua consciência, continua com Freeza e até mesmo Whis. A última e única estratégia para conter a situação é apresentar oficialmente na franquia a fusão Gogeta.

Broly é uma máquina de combate e consegue superar o poder de Goku e Vegeta com relativa facilidade, o que culmina na fusão final entre os dois. As mudanças de Broly em relação á sua versão original foram melhorias, especialmente no que diz respeito às suas motivações, algo que era frequentemente motivo de críticas no original. Broly na realidade é um saiyajin inocente que é manipulado desde cedo por seu pai por uma vingança contra Vegeta. Torturado desde cedo por Paragus, Broly desenvolveu uma personalidade doce que quando perde a linha, se torna o demônio em pessoa.

O longa também apresenta diversos momentos cômicos com Bills, Bulma e Freeza. Até mesmo o aguardado momento da fusão dos personagens traz momentos cômicos quando os mesmo não estão sincronizados com a dança. Novos personagens são adicionados a franquia e se tornam o que Broly poderá chamar de amigos, que são Chelye e Lemo, ex integrantes do exercito de Freeza que se afeiçoaram ao ser e o ajudaram em momentos de necessidade.

O final deixa espaço para continuações, tanto em filme quanto no anime, mas sem nenhuma dica maior do que está por vir. O longa cumpre bem o papel de aprofundar a origem dos saiyajins.

Dragon Ball Super: O Filme, Broly tem sua estréia em território nacional a partir de 3/Janeiro.


Nota do Crítico - 08/10

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