quarta-feira, 29 de março de 2023

Análise de: Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes (sem spoiler)


Começar uma review sobre esse filme é meio complexo pra mim, pois fui com expectativas mornas vê-lo e elas foram superadas bem rápidas. E de forma positiva isso me deixa muito bagunçado para escrever sobre ele, pois o filme está recheado de detalhes para os que entendem do mundo de D&D quanto para aqueles que são completamente leigos.
 Vamos direto ao ponto. O filme começa de forma confusa, porém proposital para introduzir um dos protagonistas principais do grupo e como se fosse uma aventura de RPG aos poucos ele vai introduzindo os demais membros e compondo o grupo um a um, e ao mesmo tempo um pouco de seus dilemas pessoais, a única na qual não teve um aprofundamento maior foi Doric a druida do grupo. Pois o problema dela envolve a trama geral do filme.
 O filme segue em um ritmo alternado entre lento em algumas partes e bem fluido em outras. Mas consegue de forma natural apresentar inimigos e itens mágicos ou magias de forma superficial para o público geral entender e os que já conhecem não precisarem de muito esforço para entenderem, ou mesmo conversar com outras pessoas para explicar sobre pós filme (então nesse ponto quero falar porém não posso para não estragar a experiência de vocês).

 O filme tem bons tons cômicos com piadas ao estilo Guardiões das galáxias (eu conseguiria ver o Drax se encaixando no grupo principal facilmente).
 Quanto aos vilões eles estão naquele estilo megalomaníaco da galera vamos dominar o mundo, porém eles fazem parte de uma nação que no continente de Faerun que é onde se passa o filme eles são basicamente isso, porém não são vilões de genero padrão genérico e tem motivações bizarras e distorcidas, mas o filme não entra nesse tópico pois gastaria tempo demais explicando isso o que possivelmente estragaria o filme com alguns monólogos longos e chatos.
 Quanto ao mundo para os entendidos ele consegue passar por regiões e é possível reconhecer elas como por exemplo as Fronteiras prateadas onde o começo do filme se passa e logo se muda para Neverwinter (Nuncaneva na tradução que fizeram no filme) e passam por Underdark (o Subterrâneos) e outras localidades.
 Sobre a parte técnica os efeitos especiais estão competentes, nada exuberante mas conseguem te convencer, com algumas ressalvas onde alguns cromas não ficam muito bons ou uma ou outra criatura humanoide de outras raças que ficaram parecendo algum personagem de Power Rangers no meio do filme.
Como um fã de D&D esse filme me foi um prato cheio de referências como o Urso coruja que a Doric vira no filme, ou itens e magias apresentados que batem com as do jogo ou mesmo o Sobrenome do mago Simon que se refere a um mago de extremamente poderoso, porém ele fica apenas na citação mesmo.
 Sinceramente escrever até aqui sem revelar informações cruciais do filme é bem complexo, pois estou naquele ponto onde quero falar sobre o filme e não devo.

Em resumo, fui com expectativas mornas e o filme as atendeu e superou. É o melhor filme sobre D&D conserteza, mas não é uma indicação ao Oscar desse ano, mas uma boa diversão para o público geral.

Escrito por: Leonardo Lima (bodão)

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