Quarteto Fantástico: Primeiros Passos chegou chutando a porta do MCU — e não, não é só mais uma engrenagem no motorzinho da Marvel. É quase como se o estúdio tivesse dito: “Relaxa, senta aí e curte o show.” E a gente curte mesmo!
Com a importância do Quarteto pro futuro bombástico da Marvel — alô, Vingadores: Doomsday (2026) e Guerras Secretas (2027) — era fácil achar que esse filme ia ser só um grande trailer estendido pro que vem aí. Mas surpresa! Em vez de ficar preso naquela obrigação de entregar 30 easter eggs por minuto e referências que exigem diploma em "Marvelologia", o filme faz o quê? Se diverte! E nos diverte junto.
A trama se passa em uma Terra paralela, onde Reed Richards (Pedro Pascal), Sue Storm (Vanessa Kirby), Johnny Storm (Joseph Quinn) e Ben Grimm (Ebon Moss-Bachrach) já estão em ação, salvando o mundo com pose de veteranos. Mas o caos bate à porta com a chegada da estilosa Surfista Prateada (Julia Garner), que vem com um recadinho nada amigável: Galactus está chegando pra fazer da Terra o prato principal.
Ah, e como se isso já não fosse drama suficiente... Sue tá grávida. E o bebê pode ou não ser uma bomba de poderes cósmicos.
Só que a beleza do filme está justamente aí: em vez de viver tentando conectar pontos e deixar tudo cheio de amarras pro futuro, Primeiros Passos entrega uma história redondinha, com personalidade, visual de babar (a Nova York retrô-futurista é tipo Os Jetsons meets Marvel) e aquele climinha vintage que o diretor Matt Shakman — o mesmo de WandaVision — sabe fazer como ninguém.
Mas ó… tudo isso seria só enfeite se o coração do filme — o tal Quarteto — não funcionasse. E aqui, funciona bonito. Pedro Pascal manda bem como um Reed Richards inteligente e emotivo. Vanessa Kirby equilibra firmeza e ternura como a Sue. Já o Joseph Quinn… hmm, digamos que o Tocha Humana dele acende, mas não queima. Falta aquele carisma sacana que o personagem pede. E o Ebon Moss-Bachrach, como o Coisa? Traz emoção até mesmo coberto de pedra digital, apesar de ficar um pouco de lado na trama.
Ainda assim, quando os quatro estão juntos, a química acontece. É nesse entrosamento que o filme brilha: não como um épico de super-heróis, mas como uma comédia dramática familiar com poderes cósmicos — o que, sejamos honestos, é um baita combo.
A ação? Tá lá, com cenas de tirar o fôlego — destaque total pra Surfista Prateada brilhando em perseguições de outro mundo, e pra presença esmagadora de Galactus, que promete render bons pesadelos (e uaus!) na telona.
No fim das contas, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos não tenta ser o próximo Ultimato. Ele quer ser ele mesmo — divertido, estiloso, com coração e, principalmente, com personagens que a gente quer abraçar (mesmo que um deles seja feito de pedra). E isso, convenhamos, já é superpoder suficiente pra conquistar a gente de novo.
Agora é torcer pra que o futuro do MCU continue nessa vibe mais leve, porque se o destino é incerto... pelo menos temos quatro heróis de confiança pra guiar o caminho.
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