sábado, 23 de dezembro de 2017

Bright - Crítica (Sem Spoilers)

Por Daniel Lima

Bright, o novo filme original da Netflix que traz Will Smith como protagonista estreou ontem no sistema de Streaming. O longa tem todos os elementos conhecidos de um bom filme de aventura/fantasia: Uma profecia, O herói, o vilão, fadas, orcs, elfos, centauros, etc... Porém toda essa mistura de raças encontra-se em uma visão única da cidade de Los Angeles.

O longa tem muitas coisas para apresentar ao público em pouco menos de duas horas, mas ele tenta também encaixar uma crítica social no meio disso tudo e ainda manter um ritmo frenético. O resultado é um filme atropelado. As cenas de ação são bem feitas, mas por conta do roteiro, se tornam gratuitas. Personagens parecem se teletransportar quando aparecem, inexplicavelmente, sempre no lugar certo e na hora certa, só para iniciar uma nova sequência de tiroteio e pancadaria.

Fica nítido que o orçamento foi um fator que fez falta no filme, afinal, a riqueza de seres mágicos que deveria existir é quase inexistente, limitando-se à alguns orcs, alguns centauros e elfos que só exigem um par de orelhas pontudas (duas vezes ao longo do filme vemos fada de CGI que não acrescentam nada à trama).

Bright tentou, mas não alcançou o patamar de uma produção Hollywoodiana. É um bom filme de seção da tarde.

Nota final: 5/10


Não sabe ainda de que filme estamos falando? Assista ao trailer abaixo e conheça o enredo de Bright:



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