Por Bianca Stanciar e Douglas Rodrigues
A Marvel que se cuide pois parece que a DC aprendeu a receita para fazer filmes de qualidade com enredo, atuação e roteiro perfeitamente bem trabalhados e que fluem com facilidade.
Liga da justiça funcionou muito bem. Contou a história de cada personagem separadamente e em conjunto, tudo ao mesmo tempo, sem ter discrepâncias absurdas de uma cena para a próxima. Quem assiste sabe que, embora separadas, as histórias de cada herói se conectam de uma forma que tudo se encaixa e faz sentido.
Gal Gadot, que interpretou Diana Prince pela terceira vez, roubou a cena de novo. Parece que ela nasceu para ser a Mulher Maravilha, mantendo os aspectos geniais de estratégia e sabedoria em combate da amazona (nos lembrou um pouco a deusa Athena). Tanto Gadot quanto a equipe técnica souberam construir uma personagem feminina extremamente sensual, mas também absurdamente forte, quebrando a sexualização e banalização que personagens femininas geralmente enfrentam.
Erza Miller deu vida a Barry Allen, o homem mais rápido do mundo. Miller soube incorporar toda a faceta engraçada e jovem do Flash, mas senti falta da grande inteligência do personagem, que acabou sendo deixada em segundo plano e pouco aproveitada. Porém, não vejo isso como um erro do ator. O Flash trouxe para os filmes da DC a leveza característica da Marvel, talvez um resultado da participação de Joss Whedon no filme. Apesar de estarmos todos meio receosos com a escolha de Ezra, ele mostrou mais uma vez que vem seguindo uma trilha que, certamente, tem como destino o Oscar.
Jason Momoa, nosso amado Khal Drogo, não foi muito bem aproveitado. A história por trás de Arthur Cury não foi muito aprofundada e mostrada nas telas. Porém devemos levar em consideração que o filme solo do Aquaman está próximo e tudo isso deve ser explorado por lá.
Henry Cavill existe para ser o Superman, ponto final. Soube mostrar um Superman brutal e também nos presenteou com o já amado e conhecido Superman bom samaritano. Cavill soube agir como um líder para a Liga, mas sem a superioridade de um líder comum, nos dando um Superman digno dos quadrinhos.
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