quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Crítica - Thor: Ragnarok

Por Daniel Lima

Estreou hoje nos cinemas brasileiros, Thor: Ragnarok, o terceiro longa do nosso querido Deus do Trovão e diferente de seus antecessores, vemos nos primeiros minutos o tom da aventura que virá nesse novo filme.

Os dois primeiros filmes solo do Thor nos entregaram um Thor que possui uma personalidade forte, com um senso de justiça e ideiais inabaláveis e um tom levemente cômico (você sabia que o humor estava lá, mas a sutileza com que era apresentado não fazia com que notassemos com clareza).
Para alguns fãs (como eu) esse eh tom certo do nosso querido deus. Para outros, faltou empatia com o público, que se perguntava: “Afinal, quem é o Deus do Trovão?”.

O Thor que nos é apresentado nesse longa é definitivamente diferente do que já vimos em qualquer filme da Marvel, com piadas longas e um humor muito preciso. Afinal precisávamos ter mais uma pontinha do humor de Chris Hemsworth visto em “Caça-Fantasmas” (2016).

Graças aos deuses, o longa não se prende ao humor em 100% do roteiro. Ele é sutil, e ironicamente auto-depreciativo (características fortes do diretor Taika Waititi).

A trama começa com Thor sendo enviado para o planeta Sakar, aonde uma luta entre gladiadores o coloca para enfrentar o um ex-aliado e companheiro Vingador – Hulk.  Preso do outro lado do universo e sem o seu martelo poderoso, ele encontra-se numa corrida contra o tempo para voltar a Asgard e impedir Ragnarok – a destruição do seu mundo e o fim da civilização Asgardiana. Seu povo se encontra nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a implacável Hela. Ele precisará recrutar um time para combater a Deusa da Morte, e impedir o fim do mundo.

Sua interação com o Hulk é impagável, e o verdão também ganha bastante destaque como co-protagonista (embora sentimos que faltou um pouco mais de explicação de como ele foi parar em Sakar e como adquiriu a conciencia falante mostrada nos trailers). Uma pena é ter pouquíssimas cenas com Mark Ruffalo.

Tessa Thompson nos apresentou uma INCRÍVEL Valquíria enquanto Cate Blanchett deu um show nos apresentando a vilã Hela. Ponto negativo, apesar de Cate dar o máximo e o melhor de si, seu tom caricato nos faz remeter imediatamente a uma cópia de Rita Repulsa (Elizabeth Banks), do longa Power Rangers (2017).

Tom Hiddleston como sempre entrega uma atuação impecável como Loki, e Jeff Goldblum está impagável como o Grão Mestre.


Dentre todos os filmes de Thor, Ragnarok com toda a certeza é o melhor. Porém ainda não pode ser considerado como o melhor filme do MCU.

Nossa singela nota é 7/10.

Observação importante:

O filme possui duas cenas pós-créditos, sendo uma delas extremamente importante para o que vem a seguir em Vingadores: Guerra Infinita.


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